sábado, 24 de dezembro de 2011

Aura


Essa brisa suave que transpassa os beijos dos meus vinte anos
Essa brisa suave
Não é a mesma brisa de sempre
Essa brisa suave é brisa sempre diferente

Não é a mesma brisa das brincadeiras de rua de meus dez anos
Aquela brisa muito suave
Não era a mesma brisa de sempre
Aquela brisa suave era sempre diferente

Não era a mesma brisa da minha curiosidade recíproca de meus dez meses
Ah, não era suave
Não era assim triste, assim calma
Meu brinquedo
Meu brinquedo de beijar e brincar

Eu era tão pequenininha, do tamanho de um botão
Que a brisa era forte quando tocava a minha mão
Só dormia de conchinha, encolhidinha
Abria a mãozinha e girava no ar
Queria pegar o vento

De leve e suavemente abria o biquinho
Mas só de leve, bem leve
Pois a brisa forte me assustava
Assim a brisa eu beijava

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