quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O que eu quero?

Se tem uma pergunta que tenho me feito diariamente é: “O que eu quero?” Esta pergunta se alojou em minha mente em todos os sentidos que se possa imaginar, em todas as situações que possam me ocorrer. É um eco sem fim que grita momento a momento em meus ouvidos. “O que eu quero? O que eu quero fazer? O que eu quero estudar? Em que eu quero trabalhar? Para onde quero ir? Com quem quero fazer amizade? O que eu quero comer? O quê? O quê? O quê? O quê?”


Se hoje, sexta-feira 02/09/11 alguém me perguntar como estou, certamente direi: “Estou ÓTIMA!” E com certeza tenho muitos motivos para estar bastante feliz. Quem realmente me conhece sabe quantas bênçãos Deus derramou e vem derramando em minha vida. E até mesmo quem não me conhece sabe o quanto sou abençoada por Ele, pois só o fato de eu ter nascido, já é a maior de todas as bênçãos.

Porém, esta felicidade tremenda está apenas aparentemente. Sou um ser humano em conflito comigo mesmo. Algo me aflige e MUITO, a alma, a mente, e o coração. Estou sento imprensada, pressionada, contra as minhas próprias paredes, contra meu próprio ser, contra minhas próprias vontades, contra meu próprio querer.

Estou enjoando muito fácil das coisas que me determinei a fazer? Estou enjoando muito fácil do meu próprio querer?

Recordo tristemente que neste mesmo ano estive discutindo com alguém sobre a falta de determinação e de decisão que alguns jovens têm para se concluir um curso universitário. Fui totalmente contra quem desiste de um curso na metade ou já perto do fim, acreditando que o que se começa, se termina. Acreditando que aquilo que começamos, temos que acabar no fim. Uma parte de mim gosta do curso, outra quer desistir. E no penúltimo período eu me pergunto: “O que eu quero?”

Estou indo contra minhas próprias teorias.

Este texto escrevi durante a aula de sexta-feira 02/09/11 e após sair da faculdade, parei em um semáforo na Rua José Osório. O carro que estava a minha frente tinha colado em sua traseira um adesivo que dizia:


Em que você acredita? Que foi coincidência, ou que estou querendo enfeitar meu blog com mentiras idiotas? Tudo bem... Você pode também acreditar que foi algo divinamente sobrenatural, mas quem sou eu para responder o que realmente foi? Eu não sei se quero responder!

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