quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O ser humano é um artista

Desde os primórdios das comunidades o ser humano é um artista nato em todas as funções que exerce em seu dia-a-dia cultural, profissional, e principalmente social. Verdadeiro artista de facilidades de aprendizagem, de engajamento de status global, e também de comunicação de maneiras diversamente distintas.
Se o ser humano não se molda à sociedade em que vive, se se distancia da norma social, torna a ser excluído, a ser o assunto das rodas de comunicação. Com isto, o ser humano em sua maioria, por alguma dependência social, obriga-se a ser artista. O individuo artista com a facilidade de mutação cultura, profissional e social, dentre todos os seres humanos, possui maior facilidade de obtenção de poderes e o status do modo mais excêntrico.
É patético, mas real. Exigem de nós, eles que detém poder e status esdrúxulo, certa sinceridade escondida que realmente desejamos exercer, mas nos impõe deveres (provas de competição) camuflados em influências. A vida é, na realidade, um jogo. E quem de fato são eles? Nós todos com nossos status propriamente ditos.
Poderia citar alguns exemplos, como se não fosse fácil perceber tal acontecimento dentro de si, mas justo por realmente ser, não se merece tal explicação. Porém, convenhamos, o ser humano é do tipo que não se enxerga nem quando se olha num espelho, a não ser que não esteja em seu estado normal. Que ser humano ler um livro, ouve a uma história, ou assiste algo na TV e não pensa logo em alguém que poderia se encaixar em tal fato?
Embora todos pensem assim, geralmente o fato acontece com aquele que não se enxerga mesmo.
Retornemos ao clímax do diálogo.
Olhemo-nos no espelho e procuremo-nos enxergar a face à nossa frente, e ao mesmo tempo, sua essência. Quem somos? Artistas.
A face que apresentas quando está com teus amigos, e até mesmo teu jeitinho de falar, seria o mesmo na companhia de teus filhos? Marido? E a menina adolescente na flor da idade de seus quinze anos, age e fala com sua avó anciã e retrógrada de mesmo modo como trata suas amigas e até seus paqueras?
Hipocrisia confirmar tais interrogações ao próprio respeito. Confessa a todos, somos artistas. Confessa à anciã aqui em meias palavras, distante dela uma mini-saia e um top tomara-que-caia. Confessa aqui aos teus velhos, está aí escondida uma tatuagem pintada em teu braço forte de jovem viril e outra marcada no teu imo de homem tolo. Confessa tua face.
Qual tua face legítima?
Um artista apresentando diversos personagens.


Este é um texto escrito por mim em 2008.2

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